terça-feira, fevereiro 07, 2006

(Lisboa) O Cinema e a experiência do mundo

RELEMBRAR
Por Augusto M. Seabra
4as feiras 1, 8 e 22 de Fevereiro
3a feira 14 de Fevereiro
18h30
Pequeno Auditório e Sala 2

8 de FevereiroA hipótese do espectador
A consagração da arte cinematográfica passou pelo estatuto de “autores”. Mas para além das diversas apreciações, com base nas autorias, nos códigos ou nos modos de produção, há uma hipótese não menos importante de abordagem: como se constituiu o sujeito da percepção cinematográfica, o que é o espectador de cinema?
14 de Fevereiro O sistema-mundo do cinema
O cinema foi não apenas a primeira arte e/ou indústria cultural mas mesmo a primeira indústria que se erigiu à escala planetária, com um centro planetário, Hollywood. A possibilidade de conhecimento foi estandardizada e zonas regionais de influências constituídas e/ou marginalizadas, com o que isso supôs de normas e de quadros restritos de recepção.
22 de Fevereiro O desastre do sensível e modos de conhecimentos
A circulação incessante das imagens, exigindo um “hiper-realismo” para se distinguirem no fluxo, suscitou um paradoxo: tudo pode estar à vista, mas a sensibilidade aos modos de visibilidade cinematográfica foi radicalmente depreciada. E, no entanto, a própria política da centralização dos fluxos de informação e formatação tanto mais solicita uma outra hipótese: uma geopolítica da percepção e a possibilidade de reconsiderar o cinema como experiência do mundo e modo de conhecimento.

Entrada gratuita
Levantamento de senha de acesso 30 minutos antes do início da sessão, no limite dos lugaresdisponíveisfrom http://www.culturgest.pt/

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