21 de Maio, 18h00
Foyer do Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra
OS JORNAIS COMO ACTORES POLÍTICOS - O Diário de Notícias, Expresso e Jornal Novo no Verão quente de 1975 de João Figueira
Apresentação a cargo do Dr. Carlos Daniel, jornalista.
Há 30 anos, o exercício do jornalismo e da política, em Portugal, era uma espécie de espaço Schengen, no qual uns e outros circulavam e se exprimiam sem problemas de identidade. Era um tempo em que a política estava em toda a parte, ao ponto de o musical “Oh! Calcutta!” ter sido apresentado como um espectáculo “erótico-revolucionário”, enquanto a agência “Nouvelles Frontières” trazia excursões turísticas à Revolução, com visitas guiadas à Lisnave e a cooperativas agrícolas no Alentejo, com assistência garantida a comícios e a encontros com membros do MFA. Como é que o jornalismo viveu a revolução?A Imprensa, como escreveu Torga no seu diário de 1975, era “a mais contraditória e parcial”, mas o certo, assinala o escritor, é que “nunca li tantos jornais juntos na minha vida”.Três jornais — DN, Expresso e Jornal Novo — foram actores importantes, embora desempenhando papéis diferentes, no auge do confronto ideológico, em 1975, durante o Verão Quente. O que defendiam, de que lado estiveram, quem foram os seus alvos e que tipo de linguagem empregavam? Afinal, faziam jornalismo ou política? Ou as duas coisas?
Foyer do Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra
OS JORNAIS COMO ACTORES POLÍTICOS - O Diário de Notícias, Expresso e Jornal Novo no Verão quente de 1975 de João Figueira
Apresentação a cargo do Dr. Carlos Daniel, jornalista.
Há 30 anos, o exercício do jornalismo e da política, em Portugal, era uma espécie de espaço Schengen, no qual uns e outros circulavam e se exprimiam sem problemas de identidade. Era um tempo em que a política estava em toda a parte, ao ponto de o musical “Oh! Calcutta!” ter sido apresentado como um espectáculo “erótico-revolucionário”, enquanto a agência “Nouvelles Frontières” trazia excursões turísticas à Revolução, com visitas guiadas à Lisnave e a cooperativas agrícolas no Alentejo, com assistência garantida a comícios e a encontros com membros do MFA. Como é que o jornalismo viveu a revolução?A Imprensa, como escreveu Torga no seu diário de 1975, era “a mais contraditória e parcial”, mas o certo, assinala o escritor, é que “nunca li tantos jornais juntos na minha vida”.Três jornais — DN, Expresso e Jornal Novo — foram actores importantes, embora desempenhando papéis diferentes, no auge do confronto ideológico, em 1975, durante o Verão Quente. O que defendiam, de que lado estiveram, quem foram os seus alvos e que tipo de linguagem empregavam? Afinal, faziam jornalismo ou política? Ou as duas coisas?
Sem comentários:
Enviar um comentário